- Entrevista com Nina Oliver1- Como surgiu a vontade de se tornar escritora ?
Não surgiu. Simplesmente aconteceu. Eu não decidi ser escritora, eu sou. Sempre tive mais habilidade na comunicação escrita do que na oral. Escrevia para expressar qualquer coisa. E tudo começou no dia que fiquei muito entediada fazendo dever de casa, aí a forma de expressar foi escrevendo o que passou na minha cabeça pra fugir do tédio. Então é isso... A escrita decidiu ser eu.Eu estava deitada, descansando depois de um almoço. Era julho de 2009. Eu simplesmente vi o menino deitado na grama e vi o que ele viu: a manhã estrelada. Então eu levantei, peguei uma folha de papel e escrevi à caneta: "o menino abriu os olhos e contemplou a manhã estrelada". Senti uma coisa tão forte que precisei digitar essa frase no notebook, quando vi estava com um pouco mais de 40 páginas digitadas e ideias para mais de três livros.
O processo de passar o primeiro livro para o papel, dar estrutura à história foi trabalhoso.Eu demorei muito tempo decidindo se Nabetse narraria os fatos ou se havia um narrador externo. E eu não queria uma narrativa longa.Demorei a achar o início perfeito, mesmo tendo-o em minhas mãos há muito tempo.Mas escrever é assim. É um difícil-fácil. Um parto. Uma entrega.O segundo está sendo menos sofrido, mas não menos difícil.(risos) Que situação difícil! Tenho vários trechos preferidos. Mas para este momento vou citar um que trouxe muitas lágrimas enquanto escrevi:
"Tendo no avô o mesmo nome, Nabetse juntou-se a ele e abraçou o pai com os olhos, desejando de fato acalentá-lo naquele dia que seria definitivo.- Fique calmo, pai - abraçou o pai com a irisinter indefinida. - Eu estou aqui.Juntou-se no choro do pai. Não lutou para conter as lágrimas. Entregandp-se ao pranto, Nabetse teve no colo de Edys um abrigo celestial"Edys é uma homenagem às mulheres negras maravilhosas que encontrei na minha vida. Uma professora de piano, uma "vó preta", uma tia que fazia o melhor achocolatado do mundo cujas bolinhas explodiam no topo sem parar e uma tia da minha época de balé. Com as duas últimas eu convivo até hoje.Otrebor é um ode a um homem com quem eu sonho - entenda-se aqui o sonho que se tem na hora de dormir - há cerca de 15 anos. Torná-lo um personagem de um livro foi uma maneira de tê-lo mais real e próximo de mim, pelo menos por enquanto.Rotciv é, definitivamente, a cópia do meu padrinho.Reclamão, crítico, com o "não" na ponta da língua. Mas no fundo é uma boa pessoa.Um pouco mais de narrativa, muita batalha de pulsar e um Nabetse que vai correr muito para se salvar. O segundo livro tem muita influência da cultura oriental e boa parte dele se passará na Terra Desconhecida, mencionada no primeiro. Então sabendo disso e lembrando que o título do segundo livro é "A Espada do Destino" podem esperar coisas muito boas.
6. Quem se interessou pelo seu livro pode adquirir como ?
Comprando comigo o livro segue autografado, com marcadores e o frete é grátis.
7 . Como as pessoas podem ficar por dentro do seu trabalho .
Sempre procuro manter todas as páginas (minha e do livro) atualizadas. Ás vezes consigo, às vezes não. Os endereços são:
Twitter :@nina_oliverfacebook: AQUI
Também podem acessar o meu site www.ninaoliver.com.br.
Ele está passando por um reformulação e em breve estará com um visual mais atrativo e acessível.
8 - Tem algum evento marcado ? Se sim , convide nossos seguidores te prestigiar
Há uma grande possibilidade de minha participação na Bienal do Rio. Mas não há nada confirmado ainda.
- 9- Para terminar nossa entrevista deixe um recadinho para os seguidores de Amantes livros
Queridos seguidores do blog, desejo que todos continuem amante dos livros mas acima de tudo amante do pensamento, pois ler sem pensar é alienar-se e não é para isso que escrevemos. Escrevemos para libertá-los. Então, por favor, libertem-se! Um grande e forte abraço em todos!
Obrigada Nina , por me receber tão bem e conceder essa entrevista .Amantes de Livros estará sempre de braços abertos para te acolher , sinta - se em casa .Grande beijo e Sucesso .
10 fevereiro 2013
Entrevista com Nina Oliver
Eu sou Daniele Nhasser.
Cristã Católica.
Apaixonada pela minha Igreja.
Amante de fotografias e artes.
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